rostos disformes, sem noção,
de que a vida acaba tão depressa como uma canção.
rostos que nada dizem,
passam por mim sem me elevar,
sozinha, tento lentamente caminhar.
rostos de pedra, sem expressão;
não sabem o que é sentir,
mas mesmo sem condão conseguem o meu eu despir.
arrancam-me a alma com olhares vazios,
e depressa os meus sentimentos são distantes e frios.
levam-me as palavras sem permissão,
e devagarinho, deixa de bater o meu coração!
GI
3 comentários:
Gostei muito deste,disse-me qualquer coisa... continua força bjs velha amiga Mariaz
Gostei de viajar pela doçura deste poema.
Beijinhos
Licas
Busco algo no mar
Quando o sol caminhando no horizonte,
Vem revelar saudades de uma saia...
- Aonde sempre cruzávamos a ponte-
Buscávamos o mar além da praia.
Hoje espero que em mim você desponte,
Pois nosso amor se esconde no Himalaia!
Nas nossas vidas, há montanha e monte
E não o céu claro e azul na luz da praia.
Sinto a maresia na paz da Atalaia
Esperando que o mar abrace a ponte
E a paixão em mim navegue na sua saia!
Quando o sol caminhando no horizonte
Vem revelar saudades de uma praia...
Eu Busco algo no mar que me distraia.
Tarcísio Ramos
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