domingo, 25 de abril de 2010

o silêncio do poeta

jamais podia prever
que um dia acabaria por perceber,,
que o mundo é um lugar vazio;
onde caminho e deixo o amor que a vida não previu,
se não é para ficar não o posso receber.
as palavras são agora baldias,
citadas por vulgaridade,porque já sabias,
que o futuro em cada passo nas pedras da calçada,
é uma incógnita de uma frase inacabada;
ficaste muda sem saber que morrias.
a voz do poeta, é a ponta da caneta,
e a brisa do sentir que, mesmo na dor, enfrenta;
é segurar as tristezas para lhes dar outra forma,
mesmo sem motivação a melancolia tudo contorna,
dizer que se é perfeitamente feliz não passa de uma treta!
GI