sexta-feira, 25 de março de 2011

POEMA

eu esperei por ti
mas nunca te encontrei
em tantos abraços que dei,
mas nunca desisti.
continuei a seguir a estrada,
com um vazio no coração,
tocar sem dar a mão
na esperança de um dia ser amada.
segui, talvez sem esperança,
porque o tempo não espera,
e eu já não sou uma quimera,
já não sou criança.
mas, deixei desenhado o rasto,
para que um dia pudesses voltar
e, ao saber que ias ficar
alcanço o tempo gasto.
esperei por ti,
agora que chegaste tenho medo,
que te vás mesmo depois de quebrares o rochedo;
tu existias, sempre o senti!
GI