terça-feira, 5 de abril de 2011

erro

sou o erro de há tantos anos atrás,
sou erva daninha que cresceu,
tornou-se flor mas murcha
com tudo o que a vida trás.
sou o erro sem volta,
por vezes paro de respirar,
sufocada de sonhos
sei que não se nota,
mas não consigo parar de chorar.
sou o erro que não se apaga
fiquei esquecida pelo caminho,
disfarço o tempo que não para
e percorro o sonho sem destino!
GI