domingo, 28 de dezembro de 2008

poema: " apagar o que escrevi"

APAGAR O QUE ESCREVI

- agarra no meu amor e deita fora,
não fiques, e vai-te embora;
deixa que eu caia em mim.
amei-te acima de tudo,
mas perdi-te em um segundo,
não me deste a mão e eu fugi.
não foste quem eu esperava;
quem eu pensava que enganava,
eu só queria estar junto a ti.
tens uma vida a que não pertenço
e eu tive agora o bom senso
de perceber,que não me queres ai.
há tanta coisa na tua vida
que não faço parte,nem tem medida;
nem sei porque te sinto aqui.
o bater do teu coraçao,
não depende do estado da minha emoção,
como posso apagar o que escrevi?
porque na vida real os sonhos não se tornam realidade,
e eu ja tenho idade,
para aprender com o que vivi.
porque é que a nossa empatia é magia?
se te pedi conforto um dia;
mas tive de conformar-me que não significo o mesmo para ti.

GI

2 comentários:

A. disse...

O poema descreve-me na perfeição. A nossa expectativa de uma vida de sonho a dois nem sempre tem o mesmo significado, a mesma magia dos dois lados. Resta-nos viver com isso, viver na esperança que algum dia iremos encontrar a verdadeira essência a dois.

Obrigado pela visita, descreveste exactamente o que sento.
Beijo*

Carlinha Dias disse...

Identifiquei me muito com este poema, tanto que as lagrimas vieram me aos olhos.
Numa relação, ou numa amizade, há sempre um que gosta ou ama mais que o outro.
parabéns por estas poesias lindas que escreves. deverias mesmo pensar em escrever um livro. terias muito sucesso. Eu seria a tua fã numero 1!!
beijokas fofas

Carla Dias