e erguer o mundo na ponta da caneta,
decidi ser , na poesia, a folha,
e a minha alma uma corrida sem meta.
as palavras, meu eterno refúgio,
sabor a sentir,
os nadas são o meu repúdio,
os segundos o tempo a persistir.
no silêncio ouço a minha voz
gasta de tanto calar,
presa no grito de pertencer
a tudo o que me pode rasgar.
e hoje folha sem alma,
grito a dor de fingir...
que me rasgam e deitam fora,
porque a minha poesia os permitiu sentir.
GI
3 comentários:
Adorei!
Participa em www.influxos.com
Escreves com toda a emoção do Universo. bjinho
Bela expressão de sentimento .
Continue e não se deixe " rasgar " . . . !
Cumprimentos e Votos porque regresse breve .
Enviar um comentário