segunda-feira, 5 de outubro de 2009

poema: " rostos vagos "

rostos disformes, sem noção,
de que a vida acaba tão depressa como uma canção.
rostos que nada dizem,
passam por mim sem me elevar,
sozinha, tento lentamente caminhar.
rostos de pedra, sem expressão;
não sabem o que é sentir,
mas mesmo sem condão conseguem o meu eu despir.
arrancam-me a alma com olhares vazios,
e depressa os meus sentimentos são distantes e frios.
levam-me as palavras sem permissão,
e devagarinho, deixa de bater o meu coração!
GI

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito deste,disse-me qualquer coisa... continua força bjs velha amiga Mariaz

Licas disse...

Gostei de viajar pela doçura deste poema.
Beijinhos
Licas

Unknown disse...

Busco algo no mar


Quando o sol caminhando no horizonte,
Vem revelar saudades de uma saia...
- Aonde sempre cruzávamos a ponte-


Buscávamos o mar além da praia.
Hoje espero que em mim você desponte,
Pois nosso amor se esconde no Himalaia!
Nas nossas vidas, há montanha e monte
E não o céu claro e azul na luz da praia.



Sinto a maresia na paz da Atalaia
Esperando que o mar abrace a ponte
E a paixão em mim navegue na sua saia!



Quando o sol caminhando no horizonte
Vem revelar saudades de uma praia...
Eu Busco algo no mar que me distraia.











Tarcísio Ramos