deixo a alma limpar,
tudo o que está a mais, tudo o que me incomoda;
e é um instante que levo para acordar,
não posso sorrir, por muito que o esconda.
se fui eu, fui, já não sou,
quando fiquei ninguém se importou.
e o que choro nada muda,
a dor fica e, o vazio aumenta;
por vezes já me faço de surda
porque, não são apenas palavras que me sustentam.
e os braços tem frio,
escondem a solidão na brisa do olhar,
hoje, nem a minha sombra me cobriu,
hoje, desculpem, mas só quero chorar...
GI
4 comentários:
Também eu por vezes me faço de surda, cega e muda...
Beijo
Não são poucas as vezes que também me sinto assim.
Gostei do poema.
Resta-nos a esperança de um amanhã melhor.
Uma simples lágrima que cai já é, só por si, um alívio e por mais que pareça que não ajuda, não é verdade. Ajuda mais que aquilo que nós pensamos.
:D
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