quarta-feira, 8 de setembro de 2010

poema!

já não sinto essas palavras
com toda a força do meu ser,
consegui que elas não fossem mais importantes,
derrotei a ideia de que eram a razão do meu viver.
essas palavras insistentes e barulhentas,
já não as sinto, já não as respiro,
já não me sustentam;
apesar de tudo, ainda me perseguem sedentas.
dói-me as mãos de as empurrar,
o meu coração deixou de sentir,
inconsciente parei de amar,
com essas palavras já não me vou iludir.
e já não invoco a sua presença,
a desistência é para os fracos
mas a conformidade para os realistas,
já não acredito mais nessas palavras por mais quer mintas!
GI

1 comentário:

baraocampos@gmail.com disse...

A beleza melancólica das palavras, a forma como o teu pensamento escorre...Tudo nas tuas palavras é mais do que elas podem conter...